quarta-feira, 18 de julho de 2018

Alucinação

Insone grito seu nome
Eco de vozes na escuridão
Despertos fantasmas consomem meu chão
Não há lugar seguro
Todo choro é vulcão
Buscando refúgio em palavras que implodem
E só fodem mais a construção
Derretendo paredes de máscaras
Dissolvendo medos e egos
A ausência destrutiva é cama
A pessoa deitada é solidão.

Nenhum comentário: